Ter um carro importado pela própria pessoa não é para qualquer um. Além de ter dinheiro para efetuar a compra, é necessária muita paciência. Para realizar a importação é preciso passar pela burocracia da Polícia Federal e do IBAMA, isso sem contar os impostos que serão cobrados ao final do processo. Se mesmo assim você não desanimou e está determinado a conseguir um veículo importado, siga em frente e veja como funciona o processo de importação.
O pedido de uma licença se deve ao fato de a importação ser um processo que é analisado pelo Departamento do Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo. Além disso, o cadastro serve para averiguar se o comprador tem renda compatível com o valor do bem – creio que essa informação já sirva para mostrar que importar um superesportivo não é tão fácil. Se tudo estiver correto, você receberá, após alguns dias, uma senha no Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros.
Escolhido o modelo, a loja com a qual se está negociando deverá emitir o Pró-forma invoice, documento que contém informações, como dados do vendedor, do comprador, previsão de embarque do produto, características do veículo, preço, entre outras. Com a Pró-forma em mãos, o próximo passo é ir ao IBAMA para pedir mais uma licença, a de Uso da Configuração do Veículo Automotor (LCVM). Nesse documento é necessário declarar que o veículo que será importado está dentro dos limites de emissões e ruídos. Cansou? Fique sabendo que ainda não terminamos.
Efetue o pagamento em uma agência bancária autorizada e, então, é só esperar o veículo chegar ao Brasil. Quando ele chegar virá a parte mais assustadora: a cobrança de impostos. Vá a Receita Federal com toda a documentação e se prepare para a enxurrada de taxas (Imposto de Importação, PIS e COFINS são só alguns que aumentarão o preço final do carro). Em alguns casos, é possível que você gaste cerca de 80% do valor do automóvel apenas nessa etapa. Com todas as cobranças quitadas basta ir a alfândega, retirar o carro e já ir se preparando para pagar emplacamento, licenciamento, IPVA e manutenção do veículo.

Primeiros Passos:
Não custa dizer que a primeira coisa a se fazer é ter certeza que o negócio está sendo feito de maneira segura e com empresas responsáveis. Feito isso, é necessário se licenciar no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) da Receita Federal passando vários dados cadastrais – aqui começa a parte burocrática.O pedido de uma licença se deve ao fato de a importação ser um processo que é analisado pelo Departamento do Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo. Além disso, o cadastro serve para averiguar se o comprador tem renda compatível com o valor do bem – creio que essa informação já sirva para mostrar que importar um superesportivo não é tão fácil. Se tudo estiver correto, você receberá, após alguns dias, uma senha no Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros.
Importando:
“Ok, recebi o documento. O que eu faço agora?” É a hora de procurar o carro. Obrigatoriamente, os veículos deverão ser 0 km ou ter mais de 30 anos de uso. Aqui fica uma dica que pode ajudar: procure alguém no país de origem de onde o modelo virá para assegurar que o automóvel será enviado.Escolhido o modelo, a loja com a qual se está negociando deverá emitir o Pró-forma invoice, documento que contém informações, como dados do vendedor, do comprador, previsão de embarque do produto, características do veículo, preço, entre outras. Com a Pró-forma em mãos, o próximo passo é ir ao IBAMA para pedir mais uma licença, a de Uso da Configuração do Veículo Automotor (LCVM). Nesse documento é necessário declarar que o veículo que será importado está dentro dos limites de emissões e ruídos. Cansou? Fique sabendo que ainda não terminamos.
Finalizando:
Depois de adquirir a LCVM, você deverá comparecer ao Denatran e requisitar o Certificado de Adequação à Legislação Nacional de Trânsito (CAT) que serve para provar que o veículo está de acordo com as leis do país. Com esse passo concluído, é necessário voltar ao SISCOMEX e solicitar a Licença de Importação. Com ela, você finalmente poderá importar o carro.Efetue o pagamento em uma agência bancária autorizada e, então, é só esperar o veículo chegar ao Brasil. Quando ele chegar virá a parte mais assustadora: a cobrança de impostos. Vá a Receita Federal com toda a documentação e se prepare para a enxurrada de taxas (Imposto de Importação, PIS e COFINS são só alguns que aumentarão o preço final do carro). Em alguns casos, é possível que você gaste cerca de 80% do valor do automóvel apenas nessa etapa. Com todas as cobranças quitadas basta ir a alfândega, retirar o carro e já ir se preparando para pagar emplacamento, licenciamento, IPVA e manutenção do veículo.
Outro método:
Uma outra opção é procurar importadoras e empresas especializadas. Algumas tem os carros para pronta-entrega, pois elas costumam trazer os carros para cá em lotes. Por isso mesmo, alguns custos são diminuídos, o que pode deixar o automóvel mais barato. No entanto, essas empresas possuem uma lista de carros limitada.
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